terça-feira, 25 de outubro de 2011

Polícia Civil fecha casa de prostituição no centro de Juiz de Fora


Uma ação desencadeada pela equipe da 6ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, nesta sexta-feira (14), culminou na prisão de um estudante de 30 anos que mantinha há sete anos uma casa de prostituição na Rua Francisco Bernadino, no centro da cidade, além do cumprimento de um mandado de prisão contra um homem que estava no local para contratar os serviços sexuais. Cinco prostitutas, com idades entre 25 e 35 anos, foram encontradas no imóvel e conduzidas para a delegacia juntamente com o estudante e o cliente. Os dois serão encaminhados ao Ceresp local, sendo que o proprietário da residência será autuado em flagrante pelo crime de manutenção de casa de prostituição. As mulheres serão ouvidas e liberadas.
A ação foi resultado de cerca de dez dias de investigação, iniciadas após uma denúncia anônima, os policiais civis montaram campana no local e entraram no apartamento junto com o cliente preso em virtude de condenação. Na operação foram apreendidos: um notebook com várias fotografias das cinco mulheres que estavam na casa; além de 16 aparelhos de celulares utilizados para atender os clientes; dezenas de pacotes de preservativos masculinos; uma agenda com a contabilidade da atividade ilícita e a quantia de R$ 2.050,00.

Falsos agentes do Ibama aplicam golpes na Zona da Mata

Um alerta aos criadores de pássaros da região da Zona da Mata: uma quadrilha está se passando por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O grupo já aplicou golpes em Juiz de Fora, Rio Pomba, Ressaquinha e Barbacena. Eles convenciam os criadores a entregar as aves, alegando que iriam verificar a documentação.
*Fonte: megaminas

Incêndio no centro de Juiz de Fora

Incêndio, um dos maiores da história de JF, começou em sobreloja na Floriano e, em poucas horas, tomou prédios do quarteirão, provocando desespero

No final da tarde, fumaça dominava cenário e atraía multidão ao Centro
No final da tarde, fumaça dominava cenário e atraía multidão ao Centro 
Um dos maiores incêndios da história de Juiz de Fora provocou um cenário de caos, no Centro da cidade, entre a tarde e a noite de ontem. O fogo, que teria começado por volta das 17h, na loja Tetê Festas, na Rua Floriano Peixoto, próxima à esquina com a Avenida Getúlio Vargas, ainda não havia sido totalmente controlado até 1h desta terça-feira (25). As causas do incidente serão investigadas. Por mais de sete horas, as labaredas consumiram, pelo menos, outros oito imóveis, migrando rapidamente para o centro comercial da Avenida Getúlio Vargas.
Com a propagação das chamas, houve medo de que as lojas do Mister Shopping também fossem atingidas, o que provocou uma correria após as 22h. Por volta das 23h, a hipótese foi descartada pelos bombeiros, mas ainda havia temor de que ocorressem explosões em uma loja de borracha, o que poderia espalhar novas labaredas. Entre os comerciantes, o quadro era de desespero. Já a população assistia, perplexa, o fogo consumir tudo pela frente.
Uma moradora, de 80 anos, estava em um dos prédios e conseguiu escapar antes de o incêndio atingir seu apartamento. Uma mulher desesperada buscava pela filha, que morava em um dos edifícios atingidos. A jovem foi encontrada ilesa minutos depois. Responsáveis pela Tetê Festas foram até o local e, abalados, preferiram não se pronunciar.
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As operações envolveram aproximadamente 50 homens do Corpo de Bombeiros, incluindo, pelo menos, três unidades de Resgate, três caminhões-tanque e um caminhão com escada magirus. A brigada de incêndio de uma empresa privada chegou a ser acionada, assim como caminhões-tanque da Cesama, Empav e Demlurb.
Por volta de meia-noite, um guindaste foi cedido para facilitar o combate das chamas no alto. De acordo com o tenente Arciole Lazzarione, que coordenava o Copom da Polícia Militar, na noite de ontem, todo o efetivo disponível da PM foi enviado para o local, totalizando cerca de cem homens. Entre as principais funções da corporação estavam conter os curiosos, controlar o trânsito, ajudar na evacuação dos prédios e evitar saques ao comércio da área. Todas as motos e viaturas da Rotam, do Pelotão de Trânsito e das 30ª, 70ª e 135ª companhias foram enviadas ao local. "Nossa principal preocupação foi auxiliar os bombeiros no isolamento da área, pois os curiosos não estavam respeitando o perímetro de segurança."
O prefeito Custódio Mattos esteve no local e verificou o rastro de destruição deixado pelo incêndio, que classificou como "catástrofe de grandes proporções". Ele informou que a Prefeitura vai se mobilizar no sentido de oferecer apoio social às famílias que, por ventura, tenham ficado desabrigadas. "Graças a Deus, não houve vítimas. Situações como esta dão lições importantes. Neste caso, a necessidade de políticas mais rigorosas de prevenção." Hoje, a partir das 5h30, a Settra se reúne para definir as interdições de trânsito que serão necessárias na região afetada.
Fumaça
Logo no início, uma densa cortina de fumaça preta saía da sobreloja da Tetê Festas, na Floriano Peixoto. Em poucos minutos, a fumaça podia ser vista em vários pontos da cidade. Uma multidão, incluindo crianças, se aglomerava no entorno, dificultando o trabalho dos bombeiros, que demoraram pelo menos uma hora para isolar a área em um raio de 30 metros. Boa parte das pessoas contidas pela corda de isolamento estava com celulares e câmeras fotográficas em punho, para registrar o incidente. A concentração de pessoas dificultou a passagens dos veículos oficiais.
Cerca de 40 minutos depois, equipes dos bombeiros já se revezavam para entrar nos prédios, com a ajuda de aparelhos de oxigênio e trajes especiais. A fumaça tinha um forte de cheiro que dificultava a respiração e causava irritação nos olhos de quem estava nas proximidades. Uma espécie de exaustor também fui utilizada, na tentativa de remover o excesso de fumaça do interior dos prédios.

Explosões aumentam pânico

Por volta das 18h15, o fogo aumentou ainda mais, enquanto alguns bombeiros subiam nas marquises da loja para que conseguissem atingir o interior do imóvel com os jatos de água. Pouco depois, houve um dos momentos mais dramáticos, quando começaram a ser ouvidas explosões vindas do interior dos prédios, e as labaredas tomaram o térreo da loja, ficando mais visíveis, e a fumaça mais densa. Houve pânico entre os curiosos, que começaram a se afastar do local. Foi quando os bombeiros conseguiram ampliar o raio de isolamento. Alguns profissionais chegaram a gritar para que as pessoas se afastassem devido ao risco de fortes explosões.
Em seguida, as chamas ficaram cada vez mais altas, chegando à altura do prédio maior, que tinha três andares acima da sobreloja. Também aumentavam os ruídos e estalos vindos do interior dos imóveis, seguidos pelo estouro de alguns vidros, ao passo que a população respondia aos gritos ao aumento da proporção do incêndio. Para facilitar os trabalhos, os bombeiros removeram letreiros que estavam situados sobre as marquises, facilitando o acesso ao pavimento mais afetado.
Quase duas horas depois do começo da ocorrência, o caminhão com a escada magirus chegou ao endereço, permitindo que os militares pudessem trabalhar na altura adequada. Por volta das 19h30, o fogo aparentava estar controlado, mas, meia-hora depois, as chamas voltaram a ganhar proporção na parte detrás dos prédios, alastrando-se para estabelecimentos vizinhos, do lado direito. Alguns responsáveis tentaram recuperar pertences, mas precisaram ser removidos, já que o fogo tomava os telhados das lojas, de onde se ouviam novas explosões.

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